domingo, 28 de abril de 2013

Sobre as culpas











Depois que tanto refleti
me olhei no espelho
e admiti.
"Você me faz mal".

Mas a culpa não é sua.
Pois fui eu que permiti!



Um comentário:

  1. Há uma valentia em dizer,
    e nas antigas estrelas há um banco das sombras pra gente sentar e se dizer enquanto se ouve,
    (talvez) bastaria ter olhado essas luzes dispersas agora, mas não olhamos,
    a minha, a (nossa) ignorância não aprendeu a nomear nem a ordenar em constelações o que sentimos,
    ter sentido nesse círculo de águas,
    entender essa secreta cisterna,
    talvez nos permitisse interpretar o cheiro do jasmim, da madressilva, do silêncio do pássaro a dormir,
    e o arco de todas essas possibilidades de quem sabe, não seriamos esse vácuo "quase dolorido de agora" ter que dizer.
    - a humildade de dizer - dessas coisas, talvez traduzam esse poema corajoso, essa *INSCRIÇÃO SEPULCRAL* (daquilo que foi), e que explode nessa valentia de se reconhecer ontem, audácia dizer que sempre será, como as montanhas e os exércitos de estrelas.
    Algumas coisas se fazem, nascem e morrem sendo, IMORTAIS.


    Parabéns pela belíssima inspiração que também encheu de viagem o meu olhar.

    Beijo

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