Há uma valentia em dizer, e nas antigas estrelas há um banco das sombras pra gente sentar e se dizer enquanto se ouve, (talvez) bastaria ter olhado essas luzes dispersas agora, mas não olhamos, a minha, a (nossa) ignorância não aprendeu a nomear nem a ordenar em constelações o que sentimos, ter sentido nesse círculo de águas, entender essa secreta cisterna, talvez nos permitisse interpretar o cheiro do jasmim, da madressilva, do silêncio do pássaro a dormir, e o arco de todas essas possibilidades de quem sabe, não seriamos esse vácuo "quase dolorido de agora" ter que dizer. - a humildade de dizer - dessas coisas, talvez traduzam esse poema corajoso, essa *INSCRIÇÃO SEPULCRAL* (daquilo que foi), e que explode nessa valentia de se reconhecer ontem, audácia dizer que sempre será, como as montanhas e os exércitos de estrelas. Algumas coisas se fazem, nascem e morrem sendo, IMORTAIS.
Parabéns pela belíssima inspiração que também encheu de viagem o meu olhar.
Há uma valentia em dizer,
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(talvez) bastaria ter olhado essas luzes dispersas agora, mas não olhamos,
a minha, a (nossa) ignorância não aprendeu a nomear nem a ordenar em constelações o que sentimos,
ter sentido nesse círculo de águas,
entender essa secreta cisterna,
talvez nos permitisse interpretar o cheiro do jasmim, da madressilva, do silêncio do pássaro a dormir,
e o arco de todas essas possibilidades de quem sabe, não seriamos esse vácuo "quase dolorido de agora" ter que dizer.
- a humildade de dizer - dessas coisas, talvez traduzam esse poema corajoso, essa *INSCRIÇÃO SEPULCRAL* (daquilo que foi), e que explode nessa valentia de se reconhecer ontem, audácia dizer que sempre será, como as montanhas e os exércitos de estrelas.
Algumas coisas se fazem, nascem e morrem sendo, IMORTAIS.
Parabéns pela belíssima inspiração que também encheu de viagem o meu olhar.
Beijo