sexta-feira, 28 de junho de 2013

Brisa

Que a brisa suave ou
o nervoso do vento,
acaricie tua face e,
leve a certeza de que tens
amigos. E tendo amigos,
que jamais estarás só.
E, em  jamais estando só,
a convicção de que a vida é
um eterno compartilhar,
cada segundo, cada detalhe,...
Com todos aqueles que amamos e
que nos amam.
Tornando este caminhar um eterno passeio de mãos dadas.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Fobia









Eu tenho fobia
de gente falsa.
Gente que mente,
gente que finge,
gente que omite,
que não se permite.

Eu tenho fobia
de gente esquisita.
Que desvia o olhar,
que não fala na cara.
que empina o nariz
e finge que é feliz!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Flor e Coleira


Em Mesquitas nascem flores
a sombra das aroeiras.
Eu não as colho em verdade.
Enfeito-as com belas coleiras!

Pedras e Flores

 
Entre pedras e bombas,
entre fogos e balas,
alguém atira uma flor.
Alguém sacode seu voto.
 
Não!

Nem tudo está perdido.
Nem tudo foi em vão.
"Fora" as promessas torpes;
abaixo as desigualdades;
Pois que o poder do povo
tem ideias e ideiais.
 
Não tem idades!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

"Nimim"

 
Poesia que bate bate,
poesia que já bateu.
Quem pensa nimim é ela
e quem escreve prá ela
sou eu!

sábado, 15 de junho de 2013

Hai-Cai de Inverno


                                              Sábado cinza.

E um velho salgueiro

                                                                                   cala ranzinza!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Andanças



De galho em galho,
feito a ave perdida
nos encantos de fim
de orvalho,
fui pululando vida afora.
Estradas a dentro,
corações a esmo;
Olhares a deriva e,
pensamentos dispersos.
E assim, sem que eu percebesse
passaram-se os anos,
vieram as rugas,
foi-se o louro dos cabelos joviais.
Deram lugar ao cinza-vivência.
E estas palavras?

Elas nada mais são do que o resumo
de tantas andanças!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Soneto Bizarro







As bestas notívagas da infancia
viraram fantasias bizarras.
Soltaram-se das amarras:
De eclodir, sentem ânsia.

Dançam ritmos frenéticos,
comem musas de anoitecer.
Nos versos nada poéticos
urgem febris de acontecer.

E num pensamento bizarro
sonho-te cumplice e flor.
Entre um e outro cigarro

Eu murmuro-te "paixão"
Eis que na alcova te amarro
e ofertas-me teu tesão!

terça-feira, 4 de junho de 2013

segunda-feira, 3 de junho de 2013

À Vida

A vida segue a passos largos,
usa viseiras, não faz poupança.
Sou homem crescido e voraz.
Que ainda se sente criança.

A vida segue sorrateira,
sem placas de advertência.
Mão única, sem retornos.
Nem paragens de inocencia.

A vida persegue a emoção;
Libido, luxúria e querer.
as memórias que regurgitam
são resquícios de prazer.

A vida prossegue em desdém,
faz pouco caso do amor.
Teme os sorrisos dos olhos
travestindo-os de pavor!

Que a vida sossegue por fim,
neste peito tão urgente.
Que a sorte sorria prá mim
quando romper-se a corrente!

Promessas

 
 
 
 
 
 
 
Não me ofereças o que não podes cumprir.
Tipo sol em meio de chuva;
Frio de bater queixo em janeiro;
A eternidade do que me dá prazer;
Flor vistosa no deserto;
Sentar um cadinho mais perto;
Ou simplesmente sonhar acordado.