quinta-feira, 4 de abril de 2013

Red 36


Era uma vez uma bela e frágil Chapeuzinha
que havia sido enganada por um lobo voraz.
O lobo por sua vez, saciado, foi ao mundo.
Mal sabia o coitadinho
que fora ele a vítima
desta implacável e faminta Chapeuzinho.

Pois que travestida de indefesa,
brincava de submeter-se a sua presa.
Roubava-lhes seus sonhos de amar
e um a um, alegrava-lhe enumerar.

Mas eis que baixa a cortina,
Eis que o dia amanhece.
Não é ouvida sua prece
cai a máscara de Colombina.

O lobo nem mais é tão lobo,
Chapeuzinha se traveste,
muda o foco. Outro alucina.
Segue a vida, volta a rotina.

Um comentário:

  1. Mais do mesmo. Dizer que aprecio tuas letras seria incorrer no mesmo de dizer.
    mesmo assim direi: Vou utilizar uma citação, fragmento, sonoridade, de uma letra para comentar sobre o teor do teu escrito. Penso que aqui cabe.______________________________

    Pobre coração
    O dos apaixonados
    Que cruzam o deserto
    Em busca de um oásis em flor
    Arriscando tudo por
    Uma miragem
    Pois sabem que há uma fonte
    Oculta nas areias...

    É como se pudéssemos contar
    Todas estrelas do céu
    Os grãos de areia desse mar
    Ainda assim...

    Ah! Se pudéssemos contar
    As voltas que a vida dá
    Prá que a gente possa
    Encontrar um grande amor...________

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