domingo, 27 de dezembro de 2015
Refém
Não sou refém
dos erros que cometi
outrora.
Ou do que não fiz.
Se sou. Sou-o
das coisas boas
que idealizo;
Mas jamais poderei
realizá-las!
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Notícias de Hoje
Natal vem,
Natal vai,...
Ouvi dizer que era lua cheia,
e hoje já é sexta feira.
(Logo tem outra ceia).
Olhei prá lua e se passaram
dez anos;
Talvez trinta ou cinquenta,...
Tem chuvisqueiro, biscoito
com glacê e sorrisos de Davi.
Ainda lembro de um tempo
em que a criança era eu,
(guardo n'algum canto da memória).
Mas isso já é outra
história.
Natal vai,...
Ouvi dizer que era lua cheia,
e hoje já é sexta feira.
(Logo tem outra ceia).
Olhei prá lua e se passaram
dez anos;
Talvez trinta ou cinquenta,...
Tem chuvisqueiro, biscoito
com glacê e sorrisos de Davi.
Ainda lembro de um tempo
em que a criança era eu,
(guardo n'algum canto da memória).
Mas isso já é outra
história.
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Cotidi anos
sábado, 14 de novembro de 2015
sábado, 7 de novembro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Paridos
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Passos Largos
E a vida seguia a passos largos.
Mesmo que ainda fosse inverno,
ainda que o sol fosse inferno;
os descrentes, tão amargos.
Crédulos desnorteados,
sementes que não cresciam,
relógios todos parados;
As estrelas não mais teciam!
Era um cinza absoluto,
que vinha de dentro prá fora;
Quase como estar de luto e
dar adeus sem ir embora!
Mesmo que ainda fosse inverno,
ainda que o sol fosse inferno;
os descrentes, tão amargos.
Crédulos desnorteados,
sementes que não cresciam,
relógios todos parados;
As estrelas não mais teciam!
Era um cinza absoluto,
que vinha de dentro prá fora;
Quase como estar de luto e
dar adeus sem ir embora!
sábado, 8 de agosto de 2015
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Imortal
Surge um rebento,Recém chegado,
Tão inocente,
Pouco experiente,
Muito curioso.
Se há destino?
Quem sabe!
Todavia, missão sim;
Abstrata eu sei.
Tornamo-nos imortais assim.
Vendo em nossos filhos
uma continuidade infinda,
Que permanece quando perecemos,...
E depois, e depois e, sempre;
E daqui a mil anos quem sabe;
Alguém há de existir e,
Sem ao menos ter noção
Que é a continuidade deste poeta!
(Escrito a mais de 30 anos)...
Tão inocente,
Pouco experiente,
Muito curioso.
Se há destino?
Quem sabe!
Todavia, missão sim;
Abstrata eu sei.
Tornamo-nos imortais assim.
Vendo em nossos filhos
uma continuidade infinda,
Que permanece quando perecemos,...
E depois, e depois e, sempre;
E daqui a mil anos quem sabe;
Alguém há de existir e,
Sem ao menos ter noção
Que é a continuidade deste poeta!
(Escrito a mais de 30 anos)...
terça-feira, 28 de julho de 2015
Empírico
Deixei de ser volátil,
deixei de ser satírico;
Hoje flerta com o tátil
este meu lado empírico.
Os espinhos de outrora
das frágeis rosas de outono;
Lembranças daquela senhora,
a deriva e do abandono.
O caminhante de agora,
verseiro de alma versátil,
a muito perdeu a hora,
a razão, o verso e o norte;
E por amor, perde-se o chão
que só nos devolve, a morte!
deixei de ser satírico;
Hoje flerta com o tátil
este meu lado empírico.
Os espinhos de outrora
das frágeis rosas de outono;
Lembranças daquela senhora,
a deriva e do abandono.
O caminhante de agora,
verseiro de alma versátil,
a muito perdeu a hora,
a razão, o verso e o norte;
E por amor, perde-se o chão
que só nos devolve, a morte!
domingo, 19 de julho de 2015
Brisa
Um dia vem a onda e apaga a areia,
no outro vem a vida e nos tonteia.
Depois calmaria e solidão,
e uma brisa leve os teus cabelos penteia!
no outro vem a vida e nos tonteia.
Depois calmaria e solidão,
e uma brisa leve os teus cabelos penteia!
sábado, 18 de julho de 2015
domingo, 12 de julho de 2015
Eu, o Poeta e Eu Mesmo,...
Eu relembro efemérides,
com teias de pensamentos,
vislumbro possibilidades.
Viajo em tantos momentos.
Ando a esmo,
piso o vazio.
Chego eu mesmo;
e saio vadio.
Não fosse a luxúria,
o escorrer da ampulheta.
O desdém desta fúria
e a tua silhueta,...
E a poesia seria pó!
Vitima d'um vento serelepe:
Quase nada e um tanto só.
Quase homem e sempre moleque.
com teias de pensamentos,
vislumbro possibilidades.
Viajo em tantos momentos.
Ando a esmo,
piso o vazio.
Chego eu mesmo;
e saio vadio.
Não fosse a luxúria,
o escorrer da ampulheta.
O desdém desta fúria
e a tua silhueta,...
E a poesia seria pó!
Vitima d'um vento serelepe:
Quase nada e um tanto só.
Quase homem e sempre moleque.
sexta-feira, 10 de julho de 2015
Prece de Inverno
Num versinho matinal
com cheirinho de café,
vai do sonho ao mais banal:
Muita lenha e pouca fé.
É gente que luta na lida,
é povo que chora e que ri;
Tantos que buscam guarida,
que nem estão mais aqui,...
É sol que sequer aquece
nestas manhãs de inverno;
Parece que Deus esquece!
Eis que manda para o inferno.
Anos, décadas, de uma prece
riscada num velho caderno.
com cheirinho de café,
vai do sonho ao mais banal:
Muita lenha e pouca fé.
É gente que luta na lida,
é povo que chora e que ri;
Tantos que buscam guarida,
que nem estão mais aqui,...
É sol que sequer aquece
nestas manhãs de inverno;
Parece que Deus esquece!
Eis que manda para o inferno.
Anos, décadas, de uma prece
riscada num velho caderno.
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Sobre Jardineiros e Musas
Havia um sol acinzentado
numa tarde em quase breu;
É como se houvesse geado
no teu coração e no meu.
(As vistas),
que outrora brilhavam
agora choravam granizo;
Mas germinou a semente
colhida do teu sorriso.
Eis que um jardineiro atento
regou um amor sem medidas,
fez da paixão alimento.
livrou-se das despedidas
misturadas com lamentos.
Coração é o jardim das vidas!
numa tarde em quase breu;
É como se houvesse geado
no teu coração e no meu.
(As vistas),
que outrora brilhavam
agora choravam granizo;
Mas germinou a semente
colhida do teu sorriso.
Eis que um jardineiro atento
regou um amor sem medidas,
fez da paixão alimento.
livrou-se das despedidas
misturadas com lamentos.
Coração é o jardim das vidas!
sexta-feira, 24 de abril de 2015
sexta-feira, 27 de março de 2015
segunda-feira, 23 de março de 2015
Feito Vinil
Eu ainda sinto o tátil do vinil,
os amigos chegando,
alegrias de barril
naquelas faces jovens.
E trinta anos voaram de supetão,
como quem vai na esquina
comprar leite e pão.
As vezes bate a saudade,
(brotam sorrisos banais);
Mas as vezes não voltam
nunca mais,...
nunca mais!
nunca mais!
Depois dos Cinquenta
Depois dos cinquenta
você descobre que tudo é transitório.
Faz amizade com o efêmero,
e passa aquela sensação quase ingênua
de eternidade.
Você descobre que não é eterno,
que não existem nem males
e nem amores que não terminem um dia.
E então sente falta dos que se foram
por descuido, destino ou opção.
Depois dos cinquenta
ou você fica sábio
ou apanha de relho da vida
(e ela bate sem dó).
Você descobre que queria voltar a ter
30 anos, mas com a bagagem adquirida;
E isso é impossível.
Daí você descobre que ainda pode fazer
bom uso do que aprendeu e, quem sabe,
se realmente você aprendeu algo,
oferecer um sorriso até para quem
virou a cara, foi grosso ou falso,...
Depois dos cinquenta você realmente amadurece
para a vida!
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Deu na Rádio
Deu na rádio,
saiu no jornal
e eu vi na tv,
num noticiário nacional.
Que esta noite ia chover.
O que eles não disseram
(eles não sabem de nada)
foi da música nos telhados
com cheiro de terra molhada.
A brisa tocando a face;
Poças d'água para brincar,
reflexos de lua nas calçadas.
E um poeta a contemplar.
Chuva de fim de tarde,
chuva mansa que não cessa;
Amaina o calor infernal
deste peito que ainda arde!
saiu no jornal
e eu vi na tv,
num noticiário nacional.
Que esta noite ia chover.
O que eles não disseram
(eles não sabem de nada)
foi da música nos telhados
com cheiro de terra molhada.
A brisa tocando a face;
Poças d'água para brincar,
reflexos de lua nas calçadas.
E um poeta a contemplar.
Chuva de fim de tarde,
chuva mansa que não cessa;
Amaina o calor infernal
deste peito que ainda arde!
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Jardim Morto
Não tardou o dia
(como de costume),
em que o jardim feneceu.
Usaram um velho veneno
feito a base de ciúme.
Não houve mais flor atrevida,
vistosa naquele terreno;
O jardineiro, vencido
deu de ombros para a vida!
sábado, 31 de janeiro de 2015
Coisas de Poeta
Um poeta procura uma rima.
Sai por aí a deriva,
garimpando o que lhe exprima;
Talvez rosa, talvez diva.
Palavrinha que não se oprima.
Quiçá, se inspire em Godiva;
Galopante, nua e acima,
do que sutilmente adjetiva.
Molhada de orvalho e garoa;
Que relembre mel e lima
num trejeito de moça boa.
O poeta procura a rima,
e em tanto se esmerar:
Por seus versos, ele prima!
Sai por aí a deriva,
garimpando o que lhe exprima;
Talvez rosa, talvez diva.
Palavrinha que não se oprima.
Quiçá, se inspire em Godiva;
Galopante, nua e acima,
do que sutilmente adjetiva.
Molhada de orvalho e garoa;
Que relembre mel e lima
num trejeito de moça boa.
O poeta procura a rima,
e em tanto se esmerar:
Por seus versos, ele prima!
domingo, 11 de janeiro de 2015
sábado, 10 de janeiro de 2015
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