terça-feira, 28 de julho de 2015

Empírico

Deixei de ser volátil,
deixei de ser satírico;
Hoje flerta com o tátil
este meu lado empírico.

Os espinhos de outrora
das frágeis rosas de outono;
Lembranças daquela senhora,
a deriva e do abandono.

O caminhante de agora,
verseiro de alma versátil,
a muito perdeu a hora,

a razão, o verso e o norte;
E por amor, perde-se o chão
que só nos devolve, a morte!

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