E a vida seguia a passos largos.
Mesmo que ainda fosse inverno,
ainda que o sol fosse inferno;
os descrentes, tão amargos.
Crédulos desnorteados,
sementes que não cresciam,
relógios todos parados;
As estrelas não mais teciam!
Era um cinza absoluto,
que vinha de dentro prá fora;
Quase como estar de luto e
dar adeus sem ir embora!
Poema reflexivo de rara sensibilidade...só grandes poetas escrevem coisas que adentram a alma e calam fundo, meus sinceros parabéns pelo grande talento!!! abraços, ania..
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