Num versinho matinal
com cheirinho de café,
vai do sonho ao mais banal:
Muita lenha e pouca fé.
É gente que luta na lida,
é povo que chora e que ri;
Tantos que buscam guarida,
que nem estão mais aqui,...
É sol que sequer aquece
nestas manhãs de inverno;
Parece que Deus esquece!
Eis que manda para o inferno.
Anos, décadas, de uma prece
riscada num velho caderno.
Eis mais um poema de uma sensibilidade ímpar...lindo e reflexivo...é gratificante te ler, Poeta! abraço, ania..
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