sexta-feira, 10 de julho de 2015

Prece de Inverno

Num versinho matinal
com cheirinho de café,
vai do sonho ao mais banal:
Muita lenha e pouca fé.

É gente que luta na lida,
é povo que chora e que ri;
Tantos que buscam guarida,
que nem estão mais aqui,...

É sol que sequer aquece
nestas manhãs de inverno;
Parece que Deus esquece!

Eis que manda para o inferno.
Anos, décadas, de uma prece
riscada num velho caderno.

Um comentário:

  1. Eis mais um poema de uma sensibilidade ímpar...lindo e reflexivo...é gratificante te ler, Poeta! abraço, ania..

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