Deixei de ser volátil,
deixei de ser satírico;
Hoje flerta com o tátil
este meu lado empírico.
Os espinhos de outrora
das frágeis rosas de outono;
Lembranças daquela senhora,
a deriva e do abandono.
O caminhante de agora,
verseiro de alma versátil,
a muito perdeu a hora,
a razão, o verso e o norte;
E por amor, perde-se o chão
que só nos devolve, a morte!
terça-feira, 28 de julho de 2015
domingo, 19 de julho de 2015
Brisa
Um dia vem a onda e apaga a areia,
no outro vem a vida e nos tonteia.
Depois calmaria e solidão,
e uma brisa leve os teus cabelos penteia!
no outro vem a vida e nos tonteia.
Depois calmaria e solidão,
e uma brisa leve os teus cabelos penteia!
sábado, 18 de julho de 2015
domingo, 12 de julho de 2015
Eu, o Poeta e Eu Mesmo,...
Eu relembro efemérides,
com teias de pensamentos,
vislumbro possibilidades.
Viajo em tantos momentos.
Ando a esmo,
piso o vazio.
Chego eu mesmo;
e saio vadio.
Não fosse a luxúria,
o escorrer da ampulheta.
O desdém desta fúria
e a tua silhueta,...
E a poesia seria pó!
Vitima d'um vento serelepe:
Quase nada e um tanto só.
Quase homem e sempre moleque.
com teias de pensamentos,
vislumbro possibilidades.
Viajo em tantos momentos.
Ando a esmo,
piso o vazio.
Chego eu mesmo;
e saio vadio.
Não fosse a luxúria,
o escorrer da ampulheta.
O desdém desta fúria
e a tua silhueta,...
E a poesia seria pó!
Vitima d'um vento serelepe:
Quase nada e um tanto só.
Quase homem e sempre moleque.
sexta-feira, 10 de julho de 2015
Prece de Inverno
Num versinho matinal
com cheirinho de café,
vai do sonho ao mais banal:
Muita lenha e pouca fé.
É gente que luta na lida,
é povo que chora e que ri;
Tantos que buscam guarida,
que nem estão mais aqui,...
É sol que sequer aquece
nestas manhãs de inverno;
Parece que Deus esquece!
Eis que manda para o inferno.
Anos, décadas, de uma prece
riscada num velho caderno.
com cheirinho de café,
vai do sonho ao mais banal:
Muita lenha e pouca fé.
É gente que luta na lida,
é povo que chora e que ri;
Tantos que buscam guarida,
que nem estão mais aqui,...
É sol que sequer aquece
nestas manhãs de inverno;
Parece que Deus esquece!
Eis que manda para o inferno.
Anos, décadas, de uma prece
riscada num velho caderno.
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