quarta-feira, 5 de junho de 2013

Soneto Bizarro







As bestas notívagas da infancia
viraram fantasias bizarras.
Soltaram-se das amarras:
De eclodir, sentem ânsia.

Dançam ritmos frenéticos,
comem musas de anoitecer.
Nos versos nada poéticos
urgem febris de acontecer.

E num pensamento bizarro
sonho-te cumplice e flor.
Entre um e outro cigarro

Eu murmuro-te "paixão"
Eis que na alcova te amarro
e ofertas-me teu tesão!

Um comentário:

  1. LIRISMO A FLOR DA PELE - é preciso tempo para acalmar. para redescobrir os sonhos sem esquecer do presente. saber que no caminho das dores havidas não diminuiriam as pequenas vitórias. é preciso deixar de querer. ou a paixão se esvazia - é onde o amor faz história./// continuo super fã do teu pensamento. (cúmplice), tal a flor e o perfume. notívagas letras que admiro sempre. fantasias postas sem amarras. a alcova das paixões está muito do que se mostra (ou oferta) nesses ritmos de ânsia frenética. (paixão explícita e incompreendida) em teus versos. Bjos. Parabéns!
    ---------

    ResponderExcluir

Obrigado, seu comentário é muito importante. Volte viu!