terça-feira, 30 de julho de 2013

Tragos

E é no sonho da lida,
na lembrança da querência,
que sorvo outro trago de vida
da garrafa da existência.

E esta instável bebida
as vezes tem gosto de fel;
Quando nem mais apetece
Fica doce feito mel.

Tem cor de arrependimento,
licorosa qual saudade,
e um "Q" de contentamento,

Mas tem amor de verdade,
um cadinho de carmim.
Pena que está no fim!

2 comentários:

  1. Lindo poema amor...E essa pitada de
    melancolia me fez viajar.
    Parabéns.
    Beijos em seu coração.

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  2. Lindíssimo, Poeta...meus parabéns! abraços, ania..

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