A vidraça embaçada me conta
(sob sua visão distorcida),
como vai a vida lá fora.
Diz-me ela em segredo
da doença vencida,
que o mal foi-se embora
e que finda-se o medo.
Pobre vidraça!
Finjo crer para fugir da solidão
enquanto trago um último cigarro.
E quantas vezes, inertes, nos escondemos
atrás das vidraças imaginárias que criamos?
Em vão!
(sob sua visão distorcida),
como vai a vida lá fora.
Diz-me ela em segredo
da doença vencida,
que o mal foi-se embora
e que finda-se o medo.
Pobre vidraça!
Finjo crer para fugir da solidão
enquanto trago um último cigarro.
E quantas vezes, inertes, nos escondemos
atrás das vidraças imaginárias que criamos?
Em vão!
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