Despe-se na noite, a lua,
funde-se o breu com a rua.
Fundimo-nos, sóbrios, nós,
ante a tua pele nua.
E eu, herói e algoz;
ouço música em tua rouca voz.
Faço versos aos lençóis;
Brado calado, à vários sóis.
Entorpecido e sereno
sou maior e o mais pequeno.
Sou o tudo e quase nada,
o certo na hora errada.
Uma mancha blue no azul,
uma andorinha sem sul.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Sbornia
Ele voltou prá Sbornia.
Se foi e nos deixou órfãos
das risadas fáceis,
das piadas puras,
e do talento tanto.
Foi-se o Nico,
fica o pranto!
domingo, 2 de fevereiro de 2014
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